Adeus e um queijo

Isto do trabalho é sempre uma coisa gira. Os trabalhos são um pouco como as relações e pôr fim a um contrato de trabalho é quase tão penoso como acabar com um relação.
Principalmente se o chefe fôr um homem, porque é o equivalente a ter que dizer a um homem que já não gostamos dele, e isso é dizer que alturas houve em que gostámos... E para quem é macho, viril, carregado de testosterona pode ser complicado.

Pois é, tou a pensar entrar ali dentro e dizer: Chefe, preciso de um tempo... aproximadamente 2 contratos de trabalho de tempo. De 6 meses cada um...

Ou então: Chefe, acho que estou a precisar de ver outras pessoas. Esta relação está-se a desenvolver demasiado depressa para mim e não preciso desta pressão toda. Sou novo e tenho muito para viver.

Ou ainda: Chefe, não dá. Não somos compatíveis. A culpa não é sua... é minha!!

Outra muito ouvida: Acha?? Claro que não tenho mais ninguém. Não, isto não é um contrato assinado, é uma ementa de um restaurante aonde fui almoçar... com a minha mãe, claro.

Posso também tentar: Você é excelente, tenho a certeza que vai arranjar alguém muito melhor do que eu. Espero que possamos continuar amigos!

Fica sempre bem dizer: Aprendi muito consigo, penso que sou hoje melhor pessoa do que há 2 anos atrás. Não me arrependo de nada, foram dos melhores anos da minha vida e partilhá-los consigo foi um enorme prazer.

Percebem as semelhanças???? Vida dificil a do trabalhador.