Thursday, October 30, 2008

Podemos levar?

Tornei-me num daqueles gajos com dois carros... O que é que se faz com dois carros? Só podemos andar num de cada vez... Nunca percebi porque é que algumas pessoas tinham 4 e 5 carros. Têm assim tanto sítio para ir.

A prová-lo a minha peripécia de ontem. Fui buscar o SV (não, não é um desportivo chique, é uma sigla que uso para designar o Segundo Veículo) e quando olho para ele vejo que lhe falta qualquer coisa... Não percebi muito bem o que era, mas algo não estava propriamente regular. Vi logo que não tinha uma roda e uma jante (certamente alguém teria precisado delas), mas era algo mais do que isso...

Onde está a ética... normalmente a malta que rouba rodas e jantes, costuma deixar um tijolo. Desta feita, não houve tijolo. Fiquei fulo!!!!! Levem-me tudo, jantes, rodas, mas sejam gatunos clássicos por amor de Deus. Então e o Tijolo?

Fiquei fulo e decidi levar dali o meu SV. No meu SV não mexem mais! Vi lá uma manta que devia ser de um senhor que dormia lá dentro. Tudo bem... Durma à vontade, mas deixe as coisas como encontrou. Senti-me como o dono de um motel pá...

P.S.: Ao menos deixaram os parafusos e as porcas das jantes. Obrigadinho!!!

Tuesday, October 14, 2008

Quanto tempo o tempo tem?

Isto tem andado complicado... Ando com falta de tempo para tudo. Nem tenho tempo para escrever isto. Corro risco de vida por ter aberto uma página que não é de trabalho, mas que se lixe. Sem tempo, mas destemido como sempre.

Isto chegou a um ponto tão grave que comprei um livro sobre gestão de tempo. Este livro ser-me-ia bastante útil, não tenho dúvidas nenhumas. Se apenas eu tivesse tempo para o ler...

Nota-se perfeitamente que estou sem tempo, principalmente se olharmos para a minha cintura que está bem grande. Voltando ao tema da gestão do tempo e do livro... Ao olhar para ele, não consigo evitar ficar com a sensação que o tipo que o escreveu tinha muito tempo livre... É grande, parece uma enciclopédia. Toda a gente sabe que os tipos das enciclopédias tinham tempo livre.
Um tipo que escreve um livro assim, nunca teve falta de tempo na vida. É o mesmo que termos o filho do Belmiro Azevedo a escrever um livro sobre o sofrimento provocado pela falta de dinheiro.

Enfim, este post já vai longo. Já estou a ouvir os meus chefes:
"Com que então a escrever piadolas na net... Contem meno uma hora de sono para o Vantunes!!"

Friday, October 03, 2008

Falando de bolsos

Sou homem e como tal faço aquilo que, nós homens, chamamos de compra rápida... Vi uma camisa dobrada do meu tamanho e trouxe-a. "Quer experimentar?", perguntaram-me.
"Claro que não, só me quero pôr a andar daqui para fora rapidamente".

Quando chego a casa vejo que a camisa tem um bolso... Não percebo o que faz aqui este bolso... Para que serve um bolso numa camisa?? Se um bolso numa camisa fosse uma mais-valia, todas tinham um e a verdade é que olho à minha volta e não vejo nenhuma camisa com bolso a não ser a minha. Os outros não podem estar todos mal! Vejo algumas camisas bonitas, muitas camisas feias... mas nenhuma com bolso.

Não tenho nada contra bolsos, mas acho que a sua localização deve ser adequada. Reparem, não concebo comprar um par de calças sem bolsos, ainda que não os utilize. Sinto-me nú se as minhas calças não tiverem bolsos. A utilização prática dos bolsos das calças esgotam-se na imaginação de cada um... agora, numa camisa?!?!?!!?

Um vez vi umas cuecas com bolsos... O que é que se guarda num bolso das cuecas, que não possa ser guardado nas cuecas em si? As cuecas, no fundo já são uma espécie de bolso sagrado onde se guardam preciosidades. Um cofre, vá... Na eventualidade de usarmos o dito bolso, como é que tiramos o que lá guardamos sem dar nas vistas?!?! Percebem o que quero dizer?

Thursday, October 02, 2008

E a minha filazinha?

Todos os dias nos levantamos e damos com filas! Filas, filas e mais filas... Isto é tão mau, que antes era designado como bicha, e o termo foi reaproveitado para conotações homossexuais.
Bom, levanto-me de manhã 1 hora mais cedo a contar com uma hora de trânsito. Faz parte da minha rotina diária. Já aceitei isso como fazendo parte da minha vida e do meu destino, e assinalo-o sempre que activo o meu despertador na noite anterior.

Bom, isto para dizer que se me preparo para uma fila de uma hora, não aceito sair de casa e não encontrar uma fila de uma hora!!!! Não aceito nada a menos do que isso!!! Rapo a cabeça na noite anterior, faço a barba na noite anterior, preparo a roupa na noite anterior... Dou cabo da minha noite anterior a contar com isso!!! Portanto, acho uma falta de respeito quando chego à rua e não há fila!!! Eu paguei a minha fila com as minhas acções do dia anterior!!! Quero-a e não abro mão dela!

Não me dêem cá filinhas de 5 minutos, nem transitozinho da treta... NÃO ACEITO!! Mereço o meu engarrafamento, bolas! Não voltem a brincar com isso ó deuses das estradas...

Então Super Avozinha?

Hoje li no jornal: "Avó agredida por 6 pessoas numa escola"

Obviamente fiquei curioso... O que raio fazia uma avó na escola, que não a Universidade da terceira idade? Ao ler o corpo da notícia, percebe-se: "A senhora ia à escola fazer queixa de duas alunas...".

Ora partindo do princípio, mais ou menos lógico, que cada criança apenas detém uma mãe... Porque é que as outras 4 mães se associaram às mães das queixosas e não à avó? Isto para mim é o mesmo que sermos assaltados na rua por um grupo de míúdos, gritarmos por ajuda, vir alguém a correr e em vez de nos ajudar, avia-nos um pontapé na cabeça!
Mesmo que estivéssemos a falar de dois casais lésbicos que tivessem adoptado uma criança (o que é altamente improvável...), sobram 2 pessoas. De onde vieram? E porque sentiram necessidade de intervir na briga?
"Epá, é melhor irmos ajudar antes que a velhota se vire!!"

A minha pergunta é: Onde anda a Super Avozinha quando precisamos dela?