Saturday, December 01, 2007

A terceira opção...

Sinto-me mal... Parece que engoli um forno. Isto para mim é sintoma de febre. Desde sempre que tive uma atitude passiva perante a febre, ou seja, limitei-me a tê-la. Sempre que ela me bate à porte acolho-a e deixo-a ficar até à altura da mesma decidir que tem que ir embora. Mas desta vez não... quis saber o que era a febre, quis estudá-la e saber como combatê-la.

Primeiro passo: Wikipedia!!! Dizem que aquilo dá explicações simples sobre as coisas...

"A Febre ou pirexia, é uma reação orgânica de multiplas aplicações contra um mal comum, interpretada pelo meio médico como um simples sintoma, a reação descrita como um aumento na temperatura corporal nos seres humanos para níveis até 37,5 graus (Celsius) chama-se estado febril, ao passar dessa temperatura já pode ser caracterizado como Febre e é um mecanismo adaptativo próprio dos seres vivos. A febre é uma reação do corpo contra patógenos; a sensação ruim que sente a pessoa febril faz com que ela poupe energia e descanse, funcionando também através do maior trabalho realizado pelos linfócitos e macrófagos. Apesar da maior parte das febres ser causada por infecções, nem sempre febre é indicador de infecção. Mede-se tradicionalmente a temperatura corporal através da boca, da axila ou do ânus utilizando um termômetro, que pode ser eletrônico ou não."

Pergunta que se impõe é: O que são patógenos, e quem é que eles pensam que são para me provocarem pirexias e incomodarem os meus linfócitos e macrófagos???
Outra pergunta gira é: Porque raio é que eu sou titular de linfócitos e macrófagos?
Mais, segundo esta explicação, a febre/pirexia, mais não é que uma forma do corpo nos obrigar a descansar e poupar energias... Mas quer-me cá parecer que há formas mais simpáticas de nos alertar para esta realidade.

Mas muito mais do que tudo isso: Se eu já sei que posso tirar a minha temperatura colocando o termómetro na boca ou na axila... para que raio preciso eu da terceira opção? A única explicação lógica para ainda me darem uma terceira opção seria a de eu não conseguir abrir nem a boca nem os braços, certo? Não preciso da terceira opção para nada, mas mesmo que precisasse acho que é um pouco indiferente saber se o termómetro é electrónico ou não. Ele vai estar lá... na terceira opção... Não interessa se é electrónico! Por mim até podia ter luzinhas e cantar, mas na terceira opção é que nunca estaria.

Moral da história? Bem sei que não há duas sem três... mas muitas vezes duas opções são mais do que suficientes.

1 comments:

onshy said...

genial.... agora descansa