O Óscar da (des)Honra

Ontem teve lugar a cerimónia anual da entrega dos Óscares, e começo por dizer que, para mim Óscar é nome de coelho. Logo não percebo porque é que a estatueta de ouro é de um homem e não de um coelho.
Conheço mais Óscares coelhos, do que Óscares homens. Portanto está provado o que digo.

Com relação à cerimónia em si, o filme Brokebook Mountain perdeu o Óscar para o melhor filme... e o filme que ganhou chama-se Colisão. Bem feitas as contas, se há coisa que não faltava no Brokebook era colisão. Aquilo tinha colisão com fartura. Em boa verdade, não resisto a dizer que tinha culisão até a mais. Não se entende o critério.
Por outro lado, venceu o Óscar para a melhor banda sonora... Eu não concordo!! Não posso concordar. Sempre disse que não gosto de vozes masculinas, e em certas situações muito menos. Se ouvisse alguma voz masculina que não a minha, ia-me embora a correr, calças na mão e tudo.

Mas o ponto alto, foi quando o realizador do filme dos Cowboys subiu ao palco e disse qualquer coisa como: "Fiz este filme em honra do meu pai!!". Eh pá... não me lixem!!! Mas estamos a brincar ou quê? Então o homem realiza um filme sobre dois cowboys com frio numa montanha (é caso para dizer que o frio move montanhas) e ainda vem dizer que a culpa é do pai? Coitado do Sr. Pai que deveria estar a ver a cerimónia numa sala de TV de algum lar no Taipei (o gajo é de lá, ou do Taiwan... enfim, é de um Tai qualquer coisa), e tem que levar com aquilo. Imagino o que deve ter sido gozado pelos outros velhinhos... Sim porque os velhos são como as crianças!! Sabem ser muito cruéis, e têm a vantagem da experiência. O gajo até podia ter feito aquilo pelo pai, mas a coisa ficava pela família e mais ninguém tinha que saber.

O Sr. Pai deve-se ter sentido honrado... De certeza que sim.